13.03.2009

poli

Dimininuindo o ritmo e me preparando para reentrar na estratosfera da vida habitual vou encerrando minha semana em Lima.
Nessa sexta-feira mais um dia muito calmo.
Pela manhã fui ao Museo Enrico Poli. Ele é um senhor de cerca de 80 anos e que tem em sua casa um dos maiores acervos de antguidades, relíquias e obras de arte do país.
O tour é conduzido por esse simpático italiano que veio há muitos anos para o Perú e nunca mais voltou. Descreve com uma riqueza e uma paixão impressionante todas as peças.
Diz que está lá para fazer os vsitantes pensar e não apenas olhar. Despreza suas origens e diz que europeus são um povo sem cultura e que por toda a história só souberam saquear, roubar e matar. E mesmo casado por quase 40 anos que casamentos não podem dar certo porque homens e mulheres são seres opostos. Uma figura bem particular.
Voltando ao acervo vemos peças como trombetas de ouro de 300 a.c., cabeças de sacerdotes, peças de ouro, jóias, pinturas do periodo pré-colonial e muito mais.
Sai fascinado com a coleção e mais ainda com o modo de pensar de Poli.
De volta para casa almoço de Julia com peixinho a la plancha. Delicia como sempre.
Na parte da tarde saí para corre no Malecón. O clima já dava sinais claros de que o verão vai se despendindo. Um densa névoa escondia o horizonte e uma leve chuva caía. Chuva por aqui é sempe leve.
A noite fomos ao aniversário de um amigo de Jorge e Paula no terraço do Hotel Radisson.
Muito boa a festiva. Na cobertura do hotel com uma vista muito bacana, Cusqueña gelada. Os convidados eram em sua maioria espanhois. Todos super simpáticos.
É bom poder viver uma cidade como fazem aqueles que moram por aqui.
Resta-me apenas mais um dia e no domingo Adiós!

Por aqui é assim

tipico

Tenho falando muito da comida peruana mas acho que falta esclarecer alguns pontos que cercam a vida limenha e tem presença constante no estilo de vida dos que vivem por aqui.

Venho elogiando os pescados locais com muito motivo, diga-se. Na verdade a razão para o mar peruano servir tão bem aqueles que vivem por aqui tem um nome: Humboldt. Trata-se de um geógrafo, biologo e explorador prussiano. Ele que descobriu a riquissima corrente polar que passa por toda a extensão do litoral peruano. Carregada de planctons e nutrientes faz com os peixes que vivem por ela se esbaldem com tamanha riqueza.

Muitos pratos levam o Ají. É uma pimenta com sabor bem característico e ardor moderado. Junto com o coentro que eles sabem usar muito bem, define muito do sabor dos pratos daqui.

Outro ícone peruano é a Inka Cola.
Refrigerante que é um orgulho nacional e é visto com frequencia sendo bebido pelos locales. Claro que não poderia deixar de experimentar e definitivamente não recomendo.
Ao primeiro gole viajei no tempo de volta a minha infância. Parece muito com o Guaraná Paulista Sabor Tutti Frutti. Bebia muito esse refrigerante quando ia pequeno a Novo Horizonte para a casa do meu amigo Neto. Extra doce. O sabor é de um chiclete Ping-Pong com gás. Dureza.

Muito típico e sui generis são os meios de transporte utilizados por boa parte da população. As combis são lotações horrorosas caindo aos pedaços com motoristas ainda piores espalhadas em um número impressionante pela cidade. Somamos a elas os Ticos, pequenos taxis que teriam o destino de ferros velhos no oriente e são importados e “reformados” para rodar como taxis. Os péssimos motoristas alugam por dia e transportam aqueles que tem coragem de subir. Essa é a receita principal do caos que vemos no transito.

Mais uma peculiaridade da cidade são as casas inacabadas. Os proprietários não concluem muitas das obras para se manterem isentos ou com um belo desconto no imposto de ocupação. Equivalente ao nosso IPTU. Jeitinho peruano.

12.03.2009

12_03

Começou hoje, oficialmente, meu inferno astral.
Nada muito sério pois não me lembro de nenhum mês que anteceda o meu aniversário que tenha tido alguma interferencia do coisa ruim.
Comprovando minha tese tive um dia bem tranquilo.
Em plena quinta feira terminei meu desayuno com Paula e Jorge, escrevi o post do dia 11, peguei meu livro e fui para Lo Olivar na companhia de Patty Boyd.
Não, a ex mulher de Geroge Harison e Eric Clapton não estava fisicamente comigo me acompanhou apenas na biografia que escreveu e no caso eu tô lendo.
Foi para ela que eles escreveram Layla, Bell Bottom Blues, Wonderfull Tonight e Something. Precisava saber o tinha essa mulher que inspira tanto.
Fiquei sentado no parque por quase 3 horas em plena quinta feira. Genial e raro de se fazer.
Depois da leitura segui no meu roteiro de indicações do Maurizio e fui ao La Mar.
Como ele já tinha me dito está bem internacional com filiais em San Francisco, Cidade do México e Santiago. Cheguei por volta de 2h00 com a casa bombando.
Cheio de gente, longa espera e já que teria que aguardar sentei no bar e tome Pisco Sour enquanto olhava o movimento. Passada cerca de meia hora fui para a minha mesa.
Como ando meio devagar no ceviche resolvi compensar com uma degustação de 5 variedades diferentes.
Clássico com letche de tigre e corvina; Mixto com lulas, camarões e leche de tigre, Mixto com salsa rocoto e aji limo; Oriental com corvina e polvo e molho chifa e finalmente um mixto com crema de Aji amarillo.
Peixes muito frescos e cada um com um estilo diferente. Todos muito gostosos mas a diferença dos que comi no Don Fernando é clara.
Já que estou no inferno astral abraçei o capeta e pedi Uñas de Cangrejo. Carne de carangueijo, mais precisamente das patas com camarão moldada na pinça do molusco e servida com um molho picante. Muito bom mas podeira ser um pouco menos carregado no alho.
A noite para fechar o dia iriamos ao show de Marc Anthony. Ele é bem popular no mundo latino. Toca salsa, pop, etc e é mais conhecido por ser marido da Jennifer Lopez do que por sua música.
Problemas logisticos e quando estavamos próximos do estádio onde ia rolar o show descobrimos que os ingressos tinham ficado em algum lugar entre a secretária do Jorge e do Manuel que nos acompanharia ao show.
Conclusão, nada de show e com a mudança de planos fui jantar com o Jorge no Osaka.
Um japonês muito bom aqui em San Isidro.
Como os peixes no Perú são sempre muito frescos é dificil errar. Mas o restaurante é bem gostoso. Comemos Sahimis e rolls com um toque de tempreo peruano bem acompanhados de Cusqueña. Adoraria ter provado alguns exóticos mas isso eu guardo para uma próxima.
Lá vai terminando a semana e me restam apenas mais dois dias completos. Tô achando que vou ter que voltar mais uma vez a Lima para completar meu roteiro. Mas como as saudades vão apertando e a volta não fica tão dramática assim.

11.03.2009

bike

Aprovetei mais um belo dia de sol para conheçer a cidade de uma perspectiva diferente.
Montado em uma bicicleta. Melhor impossível.
Claro que guardadas as devidas proporções resolvi repetir a experiência excelente que tive em Munique no ano passado.
Lima e Munique tem uma coisa em comum. Estão a anos luz de São Paulo no quesito preparação para receber bicicletas. Munique a 10000 anos luz e Lima a 1000 anos luz.
Por aqui o Malecon, onde estive correndo dia desses, é ideal para pedalar. Ventinho, vista para o Pacífico e uma condição muito boa de calçamento. Somamos a isso algumas avenidas com ciclovias no centro e o trânsito semi caótico e a emoção está garantida.
As 11h30 fui a Lima Bike Tours e aluguei a bicicleta que me acompanharia por cerca de 3h00. Uma estilo low rider, com selim grande, guidão baixo e freio no pé.
Montado nela percorri alguns bairros por onde tinha passado de carro e a pé.
Sentado no selim o astral definitivamente é outro. Mesmo preocupado com os cruzamentos bizarros do transito limenho consegui aproveitar muito. Pedalei pelas ruas de Barranco, bairro que lembra um pouco a nossa Vila Madalena em São Paulo. Restaurantes, artistas, uma arquitetura bem interessante que vai dando espaço para predios residenciais modernos e cheios de estilo.
De lá voltei pelo Malecón para Miraflores e tomei uma segunda ciclovia até El Olivar.
São 23 hectares recheados com cerca de 1500 oliveiras. As árvores foram plantadas
a pedido de Francisco Pizarro e hoje forma uma das áreas residenciais mais charmosas que conheci. Casas literalmente dentro do parque com ruas sinuosas, pouquissimo trânsito e casas lindas.
De volta dos olivares mais uma terceira ciclovia até o Malecon de onde tomei o caminho de volta a loja para devolver a bike. Nada melhor do que pedalar, descobrir novos pedaços e botar a cabeça e o corpo pra funcionar sobre duas rodas.
A noite, como não poderia faltar o capítulo gastronômico.
Fomos ao La Gloria para comemorar o aniversário da Paula.
Um restaurante bem tardicional e popular de Lima. Um estilo mais sofisticado e ambiente mais formal. Para ver e ser visto.
O que ví fou um jantar super gostoso e a comida estava excelente.
Pulpitos na brasa e um carpaccio de salmão para começar. Os polvinhos super macios assados na medida Quase crocantes por fora. O salmão marinado e muito gostoso com uma textura perfeita.
No prato principal comi os Camarões jumbo com salsa langosta e papas.
Para comer rezando. O camarão preparado na brasa também, servido com um molho bem simples e muito saboroso e batatinhas daquelas redondas coradas. Aniversário comemorado a altura. Parabéns a Paula e que venham muitos outros e de preferencia que eu possa estar por perto em alguns.

10.03.2009

don_fernando

Depois de uma manhã bem tranquila em casa fui conheçer o tão bem recomendado
Don Fernando. Nas palavras do Maurizio:  “Provavelmente a melhor cevicheria que eu conheci”.
Com certeza não conheço tantas quanto ele mas é seguramente a minha preferida até agora.
Cheguei cedo e o restaurante estava bm vazio. Ambiente simples e muito simpático. Como os donos. Arthur e Antonio. São eles quem pilotam o fogão alternadamente a cada dia. Conversamos um bocado, e com meu portunhol macarronico não sei o quanto fui entendido, mas do jeito que comi bem suponho que tenha sido bem claro.
Começei com Letche de Tigre, um shot salgado que nada mais é do que o suco que resta do peixe marinado no ceviche. Rico em proteínas e exclelente para curar ressaca.Pisco Depois em Pisco Sour para abrir os trabalhos e dar uma certa luz.
Recomndado pelo Arthur pedi um Ceviche misto. Ojo de Uva, mais um peixe branco delicioso que não conhecia, polvo, ouriço e como bônus coroando o prato uma vieira crua.
SENSACIONAL. Cada porção ficava separda por uma batata diferente.
Os ouriços estavam perfeitos. Sabor textura e tempero. Ojo de Uva ótimo. Com a carne mais firme por conta do cozimento do limão mas perfeito tambem. O polvo não distoava do restante. Algumas horas depois ainda fico com água na boca.
Segui almoçando sozinho em minha mesa mas na excelente companhia dos dois.
Terminado o ceviche pedi uma Cusqueña, que não poderia faltar, e sugeri que o Arthur preparasse o que bem entendesse mas numa porção reduzida se fosse possível.
Lá vem da cozinha uma posta grelhada de corvina con Salsa Marisco.
Deliciso. O peixe, branco novamente, num molho super saboroso com lulas, camarões, mexilhões, polvo e vieiras.
Café, conta e a sensação de missão cumprida e vontade grande de voltar para conferir outros pratos.
Meu plano inicial para a tarde era alugar uma bicicleta e pedalar pelo Malecón, Miraflores e Barranco. Como tinha comido um bocado resolvi ir ao Museo Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Perú. Bela amostra das culturas antigas do país e sua riqueza de costumes. O museu deixa a desejar em estrutura e instalações mas o acervo é bem interessante.
Depois do império dos sentidos no almoço, do imperio Inca a tarde vou pegar leve a noite.

09.03.2009

3

Segunda feira onde descobri que uma das maiores chefs de cozinha peruana estava mais perto do que eu imaginava.
Mais precisamente no mesmo endereço onde estou hospedado.
A Julia, que trabalha aqui na casa de Paula & Jorge reforça muito bem a teoria do Maurizio que os peruanos adoram cozinhar e o fazem muito bem.
Ontem pela manhã fui queimar as calorias conquistadas no primeiro final de semana por aqui e fui ao Malecón dar uma corrida.
Trata-se de um calçadão debruçado sobre o pacífico com parques e jardins onde se pode correr, andar de bicicleta, jogar tênis e muito mais.
Corri por cerca de uma hora e na volta, como tinham me levado para lá de carro, me perdi um pouco.
Desorientação positiva que me fez conhecer bem o bairro de Miraflores. Dezenas de parques entremeiam e conectam os prédios. Tudo muito arborizado com serviços e comercio.
De volta para casa fui apresentado aos talentos de Julia (leia-se “rulia” in spanish).
Almoço servido e um prozaico bife de filé mignon, arroz, purê de batatas e vagem me aguardavam.
O que pode ter isso e especial? Pergunte a Julia e seu tempero. Tudo delicioso e muito diferente do sabor que encontramos no Brasil. O tempero faz toda a diferença e transforma o tivial num trivial peruano. Bem diferente.
Para acompanhar a salada mais uma novidade. Nabos encurtidos. Doce, picante, uma delícia.
Na parte da tade como se deve fazer em toda cidade nova que se conheçe fui a zona central. Palácio do Governo, Catedral, Congresso, etc…
O contraste do país segue por lá e nos pontos e praças principais tudo bem em ordem, fora dali a cena muda. Muitos ambulantes, muita gente e muita sujeira pelas ruas.
Saldo positivo no geral.
A noite o jantar ficou novamente por conta de Dna Julia.
Causa Rellena para a entrada. Um enrrolado de batatas com atum ao centro. Muito bom.
A batata peruana é muito boa e segundo contam eles existem mais de 5000 variedades, ops 3600.
O prato principal foi um deliioso Aji de Gallina. Frango desfiado preparado com um molho a base de Ají. Perfeito.
Tudo ótimo mas por onde anda o ceviche? Amanhã almoçarei no Don Fernando e acho que me concetrarei basicamente no prato. Nada como ter tempo para saborear tudo com muita calma.

08.03.2009

2

O tempo anda e vamos lá para o segundo dia sob os ares de Lima.
Hoje foi o dia de conhecer mais um ponto turístico do Perú e 2 novos restaurantes.
Fomos a mais um sítio arqueológico. Los Oraculos de Pachacamac.
Uma grande área ao sul da cidade que era considerado o “vaticano” da cultura Lima.
Um enorme complexo de pirâmides e templos que atraíam milhares de peregrinos na atntiguidade. Tudo em fase de escavação e infelizmente com uma ocupação irregular de moradias muito próximas. Com certeza a favela que ví por alí esconde um bocado de história.
Saindo de lá fizemos a nossa primeira parada gastrônomica.
Cala. Uma das indicações de Mr Maurizio que definitivamente não decepcionou. O restaurante fica de frente para o mar. Nos sentamos no terraço com o pacífico e seus frequentadores dominicais pem próximos.
Dia quente e lá fomos para mais uma Cusqueña gelada.
A boa cerveja peruana foi acompanhada de belsquetes ainda melhores.
Tapas variadas como Cerraditos, um peixe fatiado semelhante a um sashimi com um molho com ají, tartare de salmão, espetinhos de camarão com milho entre outros prepararm o espírito e abriram caminho para o almoço.
No almoço a segunda indicação do Maurizio reforçada pelos meus anfitriões.
Chala. Fica num bairro bohemio com bastante identidade. Barranco. A rua é tranquila e o ambiente delicioso. Já no couvert deliciosos chips salgados de banana. Super crocantes e leves. Como já haviamos beliscado no Cala saltei a entrada e fui direto para o prato principal. Cauche Del Litoral foi a pedida. A base do prato é a Chita, um peixe branco com um sabor bem suave e uma consistência excelente. Preparado com cogumelos, camarões, mandioca frita, cebola roxa e um queijo defumado. Mais um que entra para a lista de recomendados.

07.03.2009

A vista agradável do almoço

A vista agradável do almoço

Com um dia de atraso mas lá vai o post do primeiro dia.
O vôo até Lima foi super tranquilo e chegando por aqui o simpático Don Oscar, motorista do Jorge, me aguardava no aerorporto.
O caminho do aeroporto até a casa é bem interessante. Um cenário tipico de um pais Sul-Americano. Vizinhanças mais humildes, com casas bem mais simples, muita gente pela rua em um trânsito bem confuso. Muito dessa confusão fica por conta das Kombis. Lotações caíndo aos pedaços e abarrotadas de gente. 99% ilegais e com motoristas no mínimo arrojados.
Chegando mais próximo de San Isidro onde moram Paula e Jorge o cenário muda e muio.
Casas e prédios que já dão uma amostra da diferença de classes socias.
Com as duas horas de fuso o horário do almoço vinha chegando e saí com Paula e Jorge para uma volta de reconhecimento pelas cercanias.
Rodamos basicamente por Mirafroles e San Isidro.
Os ruas bem cuidadas e uma avenida que beira o pacífico repleta de parques debruçados no oceano. Pequenos locais de convivência muito bem cuidados, com flores, playgrounds, ciclovias, etc…
Giro feito paramos para o almoço.
Huaca Puclliana foi o escolhido para abrir os trabalhos gastronômicos. Escolha do Jorge que me tinha sido indicado pelo Mau da Plano1.
É um sitio arqueológico no meio da cidade. Fato bem comum por aqui.
Huacca é um espaço de convivencia da populção local no ano 500 d.c.
Era dedicado principalmente a rituais de adoração a dois deuses. A Lua e Mar.
Restaurante muito bom e com um terraço com vista para as ruínas.
Pisco Sour com croquetas de Cangrejo para começar.
Na sequencia um atum selado com broto de feijão, cebola roxa e pimentões. Delicioso, quase crú e cheio de sabor.
Bem acompanhado pela ótima cerveja Cusqueña.
Cheesecake para compartir, café e listos para conhecer a Huacca de perto.
Tour guiado bem interessante.
A noite assistimos ao Método Grönholm no teatro. No jantar uma boa massa com Lagostines e mais uma Cusqueña.
Pronto para dormir como um bebê.

A entrada

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A origem do Ceviche é controversa e dois países “brigam” pela invenção.
Peru e Equador. Pela grande variedade e qualidade dos pescados dos dois países ficaria em ótimas mãos.
Outras histórias contam que veio da Arábia e foi trazido por imigrantes.
A origem da palavra Ceviche tambem é discutida.
Uma das versões diz que a origem remonta da palavra “siwichi” do idioma nativo sulamericano Quenchua. Acho que é a mais provavél.
Me agrada mais uma outra versão, mais simpática, que conta que colonizadores ingleses, ao notarem pescadores nativos comendo peixe com limão e sal diretamente do mar, falaram: – See the Beach! Como os locais não podiam reproduzir a frase com exatidão o resultado da pronúncia foi: CE – THE – BICHE = Ceviche.
Fico com essa versão. Mais improvavél mas bem mais divertida.
O prato consiste basicamente em frutos do mar crús marinados em suco de limão ou lima. Há variação de região para região.
Os Peruanos costuma preparar o prato com peixe branco, ají, coentro e cebola roxa.
Água na boca e pé na estrada.

Bom apetite e boa viagem!

Começa aqui a minha jornada gastronômica por Lima capital do Peru.

Vou aproveitar minhas merecidas férias para colocar a cabeça em ordem, visitar parentes e me esbaldar nos restaurantes locais.

Embarco no dia 07/03/2009 com as preciosas dicas do meu amigo Maurizio debaixo do braço.

Será uma semana recheada de bons pescados e regada a muito Pisco Sour.

Foi nas últimas viagens ao Chile que o ceviche me fisgou, agora é a hora de conferir de perto no país de origem do prato, que é hoje considerado um dos maiores pólos gastronômicos do mundo.

Bom apetite e boa viagem para mim.